A Lua, a Força e o Vento


A Lua

É Lua Cheia e eu sangro.
Sangram o meu peito e ventre.
Há poucos dias pari um poema...
Sei, com clareza, os elementos da sua concepção; o período em que o gestei; o início das contrações e finalmente o parto.
A sensação não foi de um nó que se forma em mim para que eu expulse a LETRA.
Este poema nasceu “feito laço”...
Com todo respeito que tenho à minha obra este tem sido o mais Belo entre todos os meus rebentos.

A FORÇA

Ele tem outra Mãe: A Força que me inspira! Ela pariu junto comigo.
Dedico este poema à FORÇA, que não sei de onde vem, mas é presente em mim.
E, é com muita simplicidade que deixo que ela me possua sempre.
Emocionada, profundamente emocionada, agradeço ao Universo esta Graça: ser possuída por tal Inspiração.


O Vento

Ela, A Força, vem no Vento, o Veículo.
O Vento leva e traz os meus devaneios, os meus sonhos mais absurdos, meus secretos desejos, meus mais simples quereres...
Ao Vento conto. Ai e como ele me escuta...
O Vento Travesso, huummm, Velho Amigo. Sempre sopra na Primavera e apronta travessuras comigo. Por ele tenho muito respeito, pois que me traz amores, escuta-me, ri de mim, me acalma e me inspira.


Na Lua, ao Vento, pela FORÇA

Hoje,
pela Lua Cheia,
pelo Amor,
pela Beleza de um poema e
para homenagear a Força de me inspira,
quis recitar.
Este poema que escrevi há alguns dias.
Não foi fácil. Conhecia apenas duas das pessoas que me assistiriam.

Dessa vez eu precisava dizer ao Vento, no Tempo
Precisava que saísse de mim, ainda sob efeito da criação.
Precisava agradecer e homenagear a Lua Mãe, o Vento e a Força.
Foi um Rito.
Foi uma Oração
Foi a minha Oração.
Recitar este poema e poder, em minha carne, em meu ventre em rubro sentir vibrar tanta Beleza, tanto Amor, tanta Luz.
“Ai meu Amor, meu Amor!” é o poema.
Não , não. Dessa vez vocês não o terão por e-mail. Ele está sendo incubado ainda.
Todos terão o prazer de lê-lo logo que publicar, o que acontecerá em Carne Viva...

27 de Outubro de 2007

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