Foto: Lu Barros
Empunho minha espada de guerreira.
Hoje, levanto bandeira e abro frente em defesa do Amor!
Emerjo da solidão ilusória e grito furiosa contra o silêncio indolente da mansidão.
Rasgo minhas vestes e ofereço meu peito a Eros:
Faça sim, de mim, cordeiro imolado, ó Deus Amor!
Sangra-me com tua flecha e eu tornar-me-ei o mais valente dos leões.
Gritarei para exalar este éter contido, para livrá-lo do cárcere e, assim, luz cingirá meu corpo machucado.
Ó Divindade, abate o monstro do silêncio!